Suspeito que eu tenha enrolado, enrolado e enrolado pra escrever esses posts porque acho tão chato fazer roteiro de viagem, que não queria reviver esse momento! haha Tá, também foi falta de tempo, correria, etc etc, mas sem mais desculpas e delongas!

É verdade que eu prefiro viajar sem roteiro, apenas com uma lista de lugares que quero conhecer e se der pra ir, deu. Mas pra Islândia, a não ser que você resolva ficar só na capital Reykjavik, não tem como ser assim! A real é que qualquer viagem de carro exige um mínimo de planejamento e a Islândia pra mim é a road trip definitiva, a road trip pra acabar com todas as road trips, então se não fizer roteiro, você vai ver MUITO menos do que merece ver e não queremos que isso aconteça, né?

Meu plano inicial era fazer um único post com todas as dicas e o roteiro completo da nossa viagem, mas tem MUITA coisa pra falar sobre a Islândia e o post tava virando um livro, então resolvi dividir em dois! Nesse aqui, vou dar dicas de como planejar a viagem e no próximo, destrincho o roteiro e todos os lugares por onde passamos. Combinado?

Lembrando que aqui no blog eu vou postar o roteiro com os mapas e as informações por escrito, mas tudo que a gente VIU e SENTIU viajando por lá está em 9 vlogs no Youtube, então por favor assistam, tá? Os vídeos têm muitas dicas boas!

Amor antigo

Eu visitei a terra do gelo e do fogo pela primeira vez em 2017, fui com dois amigos e demos a volta de carro no país em 11 dias durante o outono, em um roteiro que é conhecido como Ring Road. A Rota 1 a principal estrada da Islândia, tem 1.322km e conecta basicamente todas as cidades e vilarejos do país, é bem sinalizada, pavimentada e com certeza o jeito mais fácil de viajar por lá. Dar a volta na ilha inteira foi TUDO, mas foi cansativo e corrido! A rotina era dormir cada dia em uma cidade, dirigir por muitas horas todo dia, beber umas 3 latinhas de energético pra se manter acordada no volante e seguir sempre em frente, sem muito tempo pra relaxar.

O foco desse post não vai ser a viagem de 2017, porque fizemos um roteiro diferente agora em 2023, mas de qualquer forma, vou deixar o mapa que eu e meus amigos montamos na época porque acho que é uma boa ferramenta de consulta pra quem quer fazer um rolê parecido.

6 anos depois…

Tá, agora vamos falar da viagem que eu e Karol fizemos juntas! Como seria minha segunda vez na Islândia, eu não queria fazer a mesma viagem que fiz em 2017, minha ideia era ver coisas diferentes. Claro que alguns lugares eu tive que repetir porque 1. eu queria ir de novo e 2. queria que a Karol conhecesse. Mas minha vontade era viajar um pouco mais devagar e, principalmente, fazer passeios pra DENTRO do país, na área que lá é conhecida como Highlands. Como iríamos no verão, as estradas que levam a esses lugares (estradas F) estavam abertas ou começando a abrir, então pra termos tempo de aproveitar essas paisagens que da outra vez não conheci, no roteiro que criei, não daríamos a volta inteira no país.

Os dois roteiros tem seus prós e contras, como qualquer viagem, né? Não subindo até o norte, não visitamos Akureyri, a segunda maior cidade da Islândia (fui da outra vez e é bem fofinha), não pudemos avistar baleias em Húsavík (a cidade do filme Eurovision Song Contest, amo!) ou tomar banho quentinho no lago Mývatn, mas conseguimos andar de snowmobile em uma geleira, visitar uma caverna de gelo, uma ilha fora da ilha principal e dirigir menos horas por dia.

Tá, mas Maqui, COMO se monta um roteiro desse? É complexo e, na minha opinião, chato (risos), mas vem que dá! O jeito que EU faço é: pesquiso, pesquiso, pesquiso e monto uma lista de todos os lugares que quero visitar, crio um mapa no My Maps do Google Maps e boto todos esses lugares no mapa. Assim, já dá pra ter uma ideia do que fica perto do que e aí começo a traçar as rotas e planejar o tempo médio que quero passar em cada lugar. Pra saber esse tempo “ideal”, eu pesquiso em outros blogs.

Pra mim, o mais útil sobre a Islândia é o Iceland With a View. A Jennie, criadora do blog, inclusive vende mapas prontos com roteiros já montados, pra quem não quer ter o trabalho que eu tive! haha Eu prefiro pesquisar em texto e fotos do que em vídeo, geralmente não curto assistir a vídeos de lugares que vou visitar porque prefiro ver primeiro pelos meus próprios olhos. Talvez eu seja chata demais (cê jura), mas fazer o que!

Depois de traçar as rotas e definir quanto tempo mais ou menos eu quero dirigir por dia, vou fazendo simulações diferentes até chegar em um roteiro que me parece confortável. Demora, precisa pesquisar bastante, ainda mais com os nomes islandeses, que parecem palavras escritas por um gato pisando sem querer no teclado, mas com paciência, dá certo! Eu demorei mais ou menos 5 dias (issso porque não era minha primeira vez) pra montar o roteiro que agora tô postando aqui DE GRAÇA e mastigado pra vocês, hein??? Como uma mãe, hein? haha

Dicas gerais sobre o país:
📌 Praticamente todo lugar aceita cartão de crédito (físico ou por aproximação no celular), alguns inclusive nem aceitam dinheiro vivo, mas sempre é bom sacar uma graninha local pra qualquer emergência, né? Aqui no Brasil não se vende ISK (coroa islandesa), então leve dólares ou euros pra trocar no aeroporto de Reykjavik, o banco fica logo ao lado do desembarque.
📌 Você não precisa falar islandês, quase todo mundo no país fala inglês, eles aprendem desde pequenos na escola e é bem tranquilo, mesmo nas cidades minúsculas.
📌 Brasileiros não precisam de visto prévio pra entrar na Islândia. Como na maioria dos países na Europa, o visto é concedido na imigração ao chegar no país.

Passagem

Não existe voo direto do Brasil pra Reykjavik, onde fica o único aeroporto internacional do país, então você vai ter que fazer uma (ou mais) escalas pra chegar lá.

Como teríamos que parar em algum lugar mesmo, inventamos de ver o show da Beyoncé em Amsterdã e depois seguir pra Islândia, então nossos voos foram um pouco diferentes porque compramos os trechos separados. São Paulo-Amsterdã na ida e Reykjavik-Paris-São Paulo na volta. Voos que voltam de um lugar diferente de onde você chegou geralmente custam mais caro, mas era o jeito pra gente!

Eu não tenho nenhum macete pra achar passagens mais baratas, ainda mais em alta temporada, eu fico dias e dias pesquisando e acompanhando os preços até finalmente decidir comprar, foi o que fizemos dessa vez também. Também sempre tentamos viajar de executiva pra conseguirmos dormir direito, mas os preços têm estado impraticáveis, então fomos de econômica com muita fé na habilidade do nosso corpo se ajustar ao fuso sem uma noite de sono! haha

A gente viajou de KLM na ida, o voo entre Amsterdã e Reykjavik fizemos em uma companhia aérea low cost chamada Transavia e a volta foi de Air France, com um upgrade de última hora pra premium economy, que estava quase vazia. No total, gastamos R$13.000 (cada uma) nas passagens.

Mala

Fizemos um vídeo pro Youtube montando a mala da Karol pra essa viagem e nele tem tudo que eu julgo necessário levar pra usar na Islândia, mas vou escrever essa lista de essenciais aqui também e adicionar alguns itens que tivemos que comprar lá ou que fizeram falta.

A Islândia é um país onde as pessoas se vestem de forma MUITO casual. Mesmo em restaurantes “chiques”, pode crer que a maioria das pessoas vai estar de bota de trilha e jaqueta esportiva. Eles realmente valorizam mais o conforto e estar preparado para o clima imprevisível do que qualquer outra coisa, então pense nisso na hora de montar a mala!

Outro detalhe: como viajamos de carro e praticamente a cada dia mudávamos de cidade, fomos práticas na hora de montar a mala pra não ficar carregando coisa à toa do carro pro hotel. Geralmente, a gente viaja com 2 malas despachadas + 1 mala de mão, mas pra Islândia, minha recomendação é apenas 1 mala despachada + 1 mala de mão opcional. Você vai repetir roupas lá, desencana disso, tem que levar peças que combinem entre si!

Dica:
📌 Se você não tem onde comprar roupas de frio no Brasil e quer tentar comprar lá, indico levar o que você tem daqui pra não chegar tão despreparada e, pousando na capital, visitar a loja Ice Wear. É uma marca local que vende TUDO pro clima islandês, desde segunda pele à botas e casacos de chuva. O preço é bem ok!

TEM QUE LEVAR:
➡️ Bota de trekking: não, seu tênis mais confortável não vai dar conta de subir e descer pedra escorregadia, então tem que investir em uma BOA bota de trilha, mesmo que você pense “ah, mas nem quero fazer trilha”. A minha e a da Karol eram da Timberland (que no Brasil só vende online hoje em dia), mas não eram impermeáveis, então passamos por momentos de pé molhado que não recomendo. Se for comprar pra viajar, compra à prova d’água.
➡️ Jaqueta corta-vento: se você pensou em verão europeu praia sol e calor, pense novamente, o verão islandês é frio. A média de temperatura é 10-15 graus durante o dia e, como em toda época do ano por lá, venta MUITO, então faz frio mesmo que não esteja friiiiio, sabe? Jaqueta corta-vento com capuz é obrigatória, quanto mais comprida, melhor!
➡️ Calça impermeável: essa é “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. haha Na outra vez que viajei, não levei e foi tudo bem, mas dessa vez choveu mais, fizemos mais passeios em que ficar com a bunda seca teria sido uma ótima pedida, então pelo menos uma calça impermável é bom ter na mala!
➡️ Gorros e luva: manter a cabeça e as orelhas aquecidas contra o vento é importantíssimo, o mesmo vale pras mãos.
➡️ Roupa térmica: em qualquer estação do ano, ter pelo menos 2 segundas-peles (é esse o plural? haha) de cima e 2 de baixo vai te garantir estar quentinha mesmo que suas roupas não sejam as mais adequadas. Mas não estou falando de uma blusinha justa qualquer, tem que ser roupa térmica tecnológica, que aqui no Brasil só vende em loja esportiva (que eu saiba).
➡️ Roupas confortáveis: sei que essa categoria é meio genérica, afinal, conforto é diferente pra cada pessoa, mas roupas que te apertam, que limitam teus movimentos, que machucam, que não servem direito, não leve! Lá não é o lugar pra comprometer conforto em nome de estilo.
➡️ Maiô/biquíni: não dá pra ir pra Islândia sem se banhar naságuas geotermais quentinhas, então finge que vai pra praia e bote roupa de banho na mala. Melhor levar e não usar do que não ter, né?
➡️ No verão, máscara para os olhos: o sol da meia-noite não é brincadeira, nunca fica escuro de verdade. Como nem todo hotel tem uma boa cortina blackout, se você quer dormir gostosinho de noite, leve uma máscara.

De resto, monte uma mala econômica e inteligente como você montaria pra qualquer lugar de clima frio! Calças de moletom, camisetas, um casaco quentinho, talvez um tênis pros momentos cidade…se quase tudo combinar entre si, deu bom!

Carro

Pra fazer uma road trip, é certo que tu precisa de um carro, então esse é o primeiro item pra garantir uma viagem dessa pela Islândia! Nós brasileiros conseguimos alugar um veículo apenas com a CNH. Tem alguns sites que dizem ser preciso ter a PID (Permissão Internacional para Dirigir), mas nem em 2017 e nem esse ano me pediram na hora de alugar, apenas a CNH e foi!

Tem muitas locadoras de carro no país, as já famosas no mundo todo, tipo Hertz, e tem também as empresas locais, que são um pouco mais baratas. A gente escolheu uma dessas, a Go Car Rental e, apesar de ter dado uma confusão na retirada do carro, no fim deu tudo certo.

Dicas:
📌 Pra andar nas estradas F da Islândia, é obrigatório ter um carro 4×4. Carros “normais”, mesmo que sejam grandes e altos, não podem visitar as Highlands porque as estradas não são asfaltadas e às vezes é necessário cruzar até pequenos rios dirigindo, então é bom se ligar nisso na hora de alugar o seu! Pra Ring Road, qualquer carro serve.
📌 Pesquise o tamanho do porta-malas da categoria de carro que você vai alugar ANTES de escolher, o nosso era uma Renault Captur e uma mala grande teve que andar no banco de trás a viagem inteira, se estivéssemos em 3 pessoas, teria sido tenso, mas como éramos só nós duas, rolou de boa!
📌 Sempre que encontrar um posto de gasolina, encha o tanque! Ou saiba sempre onde estarão os postos no seu caminho. Você definitivamente não quer ficar sem combustível no meio do nada.
📌 Mesma coisa vale pro xixi: sempre que encontrar um banheiro, vá! haha Não é tão difícil encontrar, mas se você é xixizenta, garanta sempre que possível, não custa.

Junto com o carro, você PRECISA alugar um aparelho de wifi. Eu e Karol temos um plano de celular em que a internet funciona nos EUA e na Europa e a gente nunca teve problema em nenhum país, mas na Islândia simplesmente não funciona. Não sei se existe chip pra comprar e usar lá, mas o wifi portátil que você aluga com o carro é a solução mais segura e prática, a internet dele funciona nos lugares mais remotos! Com o wifi funcionando, usamos sempre o Waze, mas se você preferir, pode alugar também um aparelho de GPS junto com o carro.

Um pequeno detalhe: a Islândia é o país do mundo onde alugar um carro custa mais caro. Nosso aluguel de uma SUV automática com 2 condutoras + wifi portátil por 10 dias custou perto de R$6.000. Claro que tem opções mais baratas, mas recomendo alugar um carro confortável e espaçoso, você vai passar bastante tempo nele!

Abastecer o carro na Islândia também não é barato! Na real, NADA lá é barato. haha Como em qualquer outro país, o preço do combustível varia, mas quando fomos, em junho de 2023, o litro de gasolina tava em média 300 ISK (coroas islandesas), que dá mais ou menos R$11, ou seja, mais de R$500 por tanque. Os postos, que muitas vezes são apenas bombas, assim como nos EUA, são de auto-serviço, você que abastece o carro.

A maioria das bombas aceita cartão de crédito por aproximação, mas encontrei algumas que só aceitavam o cartão físico. Alguns postos também oferecem a opção de “encher o tanque”, e aí você não precisa ficar calculando quanto tem que colocar.

Hospedagem

A Islândia é um país bem turístico, principalmente se você está perto da capital, mas ainda assim muito muito muito pequeno! Por isso, no verão, que é a alta temporada de lá, as hospedagens se esgotam rápido. Eu reservei todos os 9 hotéis onde ficamos com 4 meses de antecedência e foi pouco, porque alguns lugares onde queria muito me hospedar já não tinham vagas disponíveis. Mais um motivo pra se planejar!

Quem viu nossos vlogs sabe que virou até uma piada o fato dos quartos de todos os hotéis serem meio parecidos, não importava a cidade em que estávamos, então assim: a Islândia não é um lugar de MUITO luxo, de hotéis 5 estrelas e tudo mais, você precisa de uma boa cama pra dormir, um chuveiro decente pra tomar banho, um café da manhã gostoso e é isso!

Existe a opção de Airbnb também, mas pra dormir por uma noite só, eu prefiro a praticidade do hotel, que eu sei que não vai ter muita confusão pro check in, não preciso arrumar o quarto antes de sair e nem eu mesma preparar o café da manhã.

Outra ideia ainda é viajar de motor home e dormir no trailer, mas essa não é pra mim! Preciso de uma cama de verdade e um bom banheiro. 😬

Dica:
📌 Se possível, sempre reserve quartos com cancelamento grátis e, mais perto da viagem, cheque os hotéis onde você não conseguiu vaga pra ver se alguma liberou! Do mesmo jeito que você desistiria do seu quarto já reservado, outras pessoas podem fazer o mesmo e vagar o que você tanto queria. Faz sentido? haha

Muita gente tamém me perguntou como eu escolhi as cidades onde passaríamos as noites e a resposta é que eu me baseei no número de horas que queria dirigir por dia. Basicamente, depois de jogar os lugares que queria visitar no Google Maps e traçar as rotas, fui escolhendo cidades aleatórias nesses caminhos pra dormir. Aí sim eu entrava no Booking pra ver se tinha hotéis/pousadas legais na cidade e, se não tinha, escolhia outra opção próxima. Na Islândia, você chega bem rápido de uma cidade à outra, não porque são necessariamente perto, mas porque se dirige à 90km/h sem trânsito na maioria dos lugares, então uma distância de 20, 30km, dá pra fazer em pouquíssimo tempo.

A média de uma diária em um quarto com 2 camas de solteiro na alta temporada, em 2023, foi R$1.600. No total, eu e Karol gastamos R$8.300 (cada uma) com hospedagem.

Nossos hotéis foram:
B59 Hotel em Borgarnes
Arnarstapi Hotel em Arnarstapi
Blue Hotel Fagrilundur em Reykholt
Hótel Dyrhólaey em Vík
Fosshotel Vatnajökull em Höfn
Hótel Vík í Mýrdal em Vík
Hótel Kvika em Ölfus
Center Hotels Laugavegur em Reykjavik

Comida

Já falei que tudo na Islândia é caro, certo? Se alimentar não é diferente! Tirando Reykjavik, a maioria das cidades tem pequenos restaurantes locais com uma abundância de peixes e frutos do mar e uma BOA refeição para duas pessoas (entrada + prato principal + sobremesa + bebidas) dificilmente sai por menos de R$500.

Claro que existem opções mais baratas, mas como vocês sabem, comer é uma das coisas que eu e Karol mais gostamos de fazer em viagens, então a gente prioriza conhecer restaurantes legais sempre.

Mas olha, essas opções mais baratas não incluem muitas redes de fast food, tá? A Islândia conta com algumas unidades do Subway, acho que um KFC (que a gente tenha visto) e zero McDonald’s, então comida barata é comida de posto de gasolina ou o famoso hot dog islandês (experimentem!!!).

Comemos em quase todos os restaurantes sem reserva, apenas chegamos e fomos atendidas, mas em Reykjavik, se você quer garantir pelo menos um jantar mais especial, é legal reservar antes, principalmente se viajar no verão. Nossa refeição especial na capital foi no Kopar, onde comemos um menu degustação delicinha, mas em 2017 jantei no Kol e foi bem delicioso também.

Ps: todos os restaurantes em que fomos estarão no post com o roteiro completo, tá?

Algumas comidas e bebidas típicas da Islândia:
➡️ Hakarl: carne fermentada de tubarão, nunca comi e nem pretendo 🤢
➡️ Skyr: um iogurte fermentado que eu acho bem sem graça (vende no Brasil também)
➡️ Puffin: o passarinho mais fofo da ilha também é comida por lá
➡️ Pão vulcânico: assado embaixo da terra e perfeito, parece um bolo
➡️ Bragðarefur: sorvete de máquina tipo do Méqui, vende em qualquer posto de gasolina
➡️ Pylsa: o hot dog deles leva cebola crua, cebola frita, molhos e salsicha de cordeiro, é perfeito
➡️ Harðfiskur: peixe seco, gostosinho
➡️ Fiskisupa: minha favorita, a sopa de peixe e/ou frutos do mar tem em quase todos os restaurantes e eu comi em todos que encontrei, amooooooo
➡️ Kjötsúpa: uma sopa de carne de cordeiro, achei gostosa, mas de frutos do mar é melhor haha
➡️ Licorice: islandês AMA alcaçuz, tem vários doces e chocolates com esse treco no meio
➡️ Appelsín: a fanta laranja islandesa ganhou meu coração demais, bebia todo dia!
➡️ Água: pois é! haha Na Islândia você pode beber água de qualquer lugar, principalmente da pia
➡️ Brennivín: a versão deles da cachaça, é um destilado viking com toques de cominho, um shot é bom pra esquentar o corpo haha

Os supermercados mais famosos da Islândia são o Bónus e o Krónan, que também costumam ser os mais baratos, mas você encontra muitas vendinhas e mercados menores pelo caminho, inclusive nos postos de gasolina.

Tem bastante coisa diferente lá, muito chocolate islandês com alcaçuz, muito snack de peixe seco no saquinho, mas também tem os Dorito, Lays e Red Bull que você encontra em todo lugar do mundo, além dos morangos mais enormes e suculentos que já comemos na vida. É sempre bom ter um lanchinho no carro pros trajetos mais longos, então monte uma sacolinha de snacks e leve com você.

Como embaixadora oficial da Islândia no Brasil, espero ter ajudado quem tá a fim de conhecer esse lugar incrível a começar a planejar. No próximo post, venho de roteiro completo, tá? Mas no Google Maps ali em cima já dá pra ter uma ideia, se você abrir grande no computador, tá tudo dividido por dias certinho.
Beijo,